No dia 11 deste mês, enquanto trabalhava em uma fazenda localizada no município de Carmo do Paranaíba, Cidmar Antônio Nunes Alves, de 36 anos, caiu dentro da tulha de café, equipamento utilizado para armazenagem de toneladas de grãos de café.
Segundo informações de testemunhas, Cidmar ficou aproximadamente 40 minutos soterrado e foi retirado já sem vida. A vítima foi encaminhada a UPA e o médico responsável atestou o óbito e liberou o corpo.
Existem três indicações clássicas previstas em lei para a necropsia no IML: morte violenta (por acidente de trânsito ou de trabalho, homicídio, suicídio etc.); morte suspeita ou morte natural de pessoa não identificada. O caso de Cidmar se classifica como morte violenta de trabalho.
Foi feita uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho relatando que o corpo da vítima havia sido enterrado sem que houvesse passado pela necropsia. Uma equipe técnica composta por perito criminal e médico legista foi encaminhada para acompanhar o caso e atestar de maneira devida as causas da morte do trabalhador.
De acordo com informações da polícia militar o local onde ocorreu o acidente foi isolado e investigações estão sendo realizadas na fazenda, tais como se no momento do acidente, o Cidmar usava Equipamento de Proteção Invidivual (EPI).
A mesma fazenda, Lagoa Seca, protagonizou em maio deste ano outro acidente envolvendo um de seus trabalhadores. A máquina de despolpar os grãos de café teria caído em cima de Vanilson Fernandes Aquino, de 21 anos e teria causado diversas fraturas graves e fatais.
O laudo definitivo deve ficar pronto dentro das próximas semanas.
Fonte: Tô na mídia