Ah, a bola! Dia esses, Alencar da Silveira Júnior, presidente do América, classificou como “molecagem” o posicionamento de Ademir, o melhor jogador do clube na temporada passada. Na ocasião, o mandatário alviverde agiu, em seu entendimento, firme. Puniu o destaque da campanha vitoriosa rumo à Série A.
Uma proposta, para além das montanhas mineiras, teria seduzido o diamante. A cabeça balançou, o futebol recuou. O lépido e habilidoso atacante, nascido em São Paulo, sentiu, embora estivesse muitíssimo bem acolhido no Lanna Drumond.
De 10 absoluto, tornou-se opção fortuita, aleatória, sentou-se na “casinha”, acomodou-se no banco. Nesse domingo (2), na primeira partida da semifinal do Campeonato Mineiro, contra o Cruzeiro, o técnico Lisca recorreu a ele, aos 33 do segundo tempo.
Onze minutos após, Ademir se aproveitou de um cruzamento despretensioso pela esquerda e desviou para o fundo da rede de Fábio. O cronômetro apontava 44 minutos do segundo tempo, e o jogo estava empatado em 1 a 1. Ademir assegurou o triunfo alviverde.
Aos jornalistas, foi incisivo, ao rememorar percalços recentes. “Ontem (sábado), estava pensando que, se fizesse um gol, seria sinônimo de volta por cima. Tudo acontece no momento certo. Se não foi para sair (para o Palmeiras), é porque Deus tem um propósito.”
Fonte: Super F.C.