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Com frota própria de aeronaves, Estado avança no número de transplantes de órgãos

Redação Paranaíba Agora Por Redação Paranaíba Agora
13 de novembro de 2017
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Agrocarmo

Equipe do MG Transplante transporta fígado para ser transplantado no Hospital das Clínicas de BH.
Data: 26-08-16
Local: Hangar da PM
Foto: Omar Freire/Imprensa MG

Minas Gerais é um dos estados com as melhores condições de realizar transplantes no Brasil. São 17 hospitais – na capital e no interior – com equipes altamente especializadas, após qualificação técnica em centros de referência do Brasil e do exterior.

Outro fator fundamental para o alcance de bons resultados deve-se à logística de excelência do MG Transplantes, que utiliza a frota aérea que está sob a responsabilidade do Comando de Aviação do Estado (Comave) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

Ivan Madeiras

RACOES TRIANGULO

Segundo estado mais populoso do Brasil, com 21.119.536 habitantes (IBGE/2017), divididos em 853 municípios numa área de 588.384,30 km², Minas Gerais tem regiões muito diferentes e extensão territorial superior à de países como França, Suécia, Espanha e Japão.

Mesmo com essas características, o Governo do Estado conseguiu implantar a melhor infraestrutura do Brasil para o transporte de órgãos, utilizando aeronaves e veículos para que haja aproveitamento de todas as doações em território mineiro.

De acordo com a coordenadora estadual de logística do MG Transplantes, Sara Barroso, que há 15 anos desenvolve esse trabalho, a parceria com o Governo do Estado, por meio do Gabinete Militar, foi estabelecida já há algum tempo. Entretanto, com o decreto 47.182/2017 do governador Fernando Pimentel, que criou o Comando de Aviação do Estado (Comave) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), os desafios passaram a ser menores.

Equipe do MG Transplante transporta fígado para ser transplantado no Hospital das Clínicas de BH.
Data: 26-08-16
Local: Hangar da PM
Foto: Omar Freire/Imprensa MG

Ao todo, são 15 aeronaves sob a responsabilidade do Comave, sendo dez helicópteros e cinco aviões para as atividades de multimissão, entre elas o transporte de órgãos. “Sempre tivemos aeronave para nos atender. Entretanto, com o Comave ficou muito mais rápido, pois no primeiro contato já sabemos qual avião ou helicóptero estará disponível para deslocar imediatamente com a equipe do MG Transplantes”, afirma.

Sara Barroso argumenta que a gestão centralizada trouxe simplificação e agilidade, pois antes o MG Transplantes fazia contato com o gabinete do governador, gabinete militar, polícia militar, polícia civil e corpo de bombeiros. “Hoje em dia falamos com o coronel de plantão e ele diz quem vai nos atender. Ao mesmo tempo, ele aciona o pessoal e aí acertamos os detalhes da viagem”, explica a coordenadora.

Números crescentes e eficiência da logística

No ano passado (2016), o transporte aéreo disponibilizado pelo governo foi usado 52 vezes. Em 2017, até o início de outubro, foram 61 vezes, um aumento de 19,3%. Na doação de órgãos, houve, no primeiro semestre deste ano, 117 famílias autorizando a captação, enquanto no primeiro semestre do ano passado foram 98 doações. Com isso, foi possível realizar 1.071 transplantes frente aos 939 no mesmo período de 2016.

As demandas são variadas e de todas as regiões, com realidades muito diferentes, sendo que algumas dependem de avião, helicóptero e carro. Existem lugares que não contam com aeroportos e a chegada tem de ser por uma cidade vizinha, enquanto há municípios que não podem receber voos noturnos. Eventualmente, a estrutura mineira vai a outros estados.

Cada atendimento tem sua especificidade, que exige esforço de todos para atender aqueles que estão na fila esperando um órgão para atenuar o sofrimento e ter uma vida normal. As aeronaves do governo mineiro não têm horário pré-estabelecido para serem utilizadas pelo MG Transplantes e estão à disposição sete dias da semana, 24 horas por dia.

“A demanda de coração é a mais diferenciada de todas e exige maior rapidez. A equipe precisa chegar aos hospitais das Clínicas e Felício Rocho de helicóptero, em duas horas após a captação do órgão em qualquer lugar do estado, enquanto o paciente já se encontra na mesa de cirurgia para receber o órgão”, revela Sara, com o entusiasmo de quem vibra com cada conquista.

Quando existe a oferta de órgãos em Minas Gerais, a comunicação chega ao Sistema Nacional de Transplantes (SNT), por meio do médico de plantão que insere todas as informações do doador. Nesse momento, é possível saber quais os pacientes que podem receber aquele órgão.

O paciente do estado na fila nacional tem preferência e a equipe onde ele se encontra é responsável pela captação do órgão no lugar em que está sendo disponibilizado. Um exemplo: se o paciente contemplado com o fígado é da Santa Casa de Belo Horizonte, é a equipe deste hospital que fará a captação.

Existem estabelecimentos capazes de captar e transplantar todos os órgãos como o Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte. O Hospital Escola de Itajubá (território Sul) transplanta fígado, rim e coração, mas na cidade não desce avião, apenas helicóptero. Assim, a equipe do MG Transplantes utiliza o aeroporto de Pouso Alegre para chegar e depois seguir de helicóptero.

Também realizam transplante de fígado e rim na região Norte (Santa Casa de Montes Claros) e na Zona da Mata, em Juiz de Fora: Santa Casa e Hospital Monte Sinai. Outros hospitais do interior também realizam transplantes diversos.

Caso um órgão doado não seja adequado a um paciente de Minas, ele é ofertado na fila nacional. Nesse caso, para atender a outro estado, vem uma equipe no avião da Força Aérea Brasileira, porém, o MG Transplantes acompanha o procedimento.  “Não utilizamos os aviões da FAB porque dispomos de uma frota eficiente, mas se precisarmos temos certeza de que nos atenderá da melhor maneira”, observa.

A logística não pode falhar, pois o tempo é fundamental para o sucesso de uma tarefa complexa, que exige o comprometimento de muitos profissionais de todas as áreas. “É um trabalho que fazemos com o maior prazer. Quando os órgãos são transplantados, a tempo e a hora e os pacientes ficam bem, isso é muito gratificante”, revela Sara, com emoção.

A fila de espera em Minas Gerais

No comando de toda essa engrenagem está o diretor do Complexo MG Transplantes, Omar Lopes Cançado Júnior, que traz os números da fila de espera no estado para receber um órgão. São 3.428 pessoas, sendo que a maioria (2.300) aguarda um rim; 977 esperam voltar a enxergar com uma córnea doada; 47 precisam de transplante de fígado; 51 pessoas estão à espera de um transplante combinado de rim/pâncreas; 29 sonham com um novo coração batendo no peito.

A maioria das pessoas pode ser doadora de todos os órgãos e tecidos. Para isso, basta que manifeste em vida a sua vontade junto aos familiares que precisam autorizar a doação, depois de realizado o diagnóstico de morte encefálica. A remoção dos órgãos não tem um período pré-determinado, mas deve ser feita o mais rápido possível.

Em relação à doação de órgãos em vida, o diretor do MG Transplantes ressalta que ela é possível quando se tem saúde perfeita e quando o doador é parente até o quarto grau do futuro receptor. “Os órgãos que podem ser doados são: rim, fígado e pulmão. Para esses casos, o doador deve procurar o serviço transplantador onde está inscrito o seu parente para realização do procedimento”, orienta Omar.

A doação de órgãos no Brasil apresentou crescimento em 2017 e passou de 14 para 16 doadores para cada 1 milhão de habitantes. O número ainda é considerado baixo se comparado à Espanha, país que é referência mundial com 40 doadores para cada 1 milhão de pessoas.

Com a morte cerebral de uma pessoa saudável, outras 14 poderão ser beneficiadas, segundo informações da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Por isso, as campanhas de estímulo à doação são consideradas imprescindíveis para despertar a solidariedade na sociedade.

Estrutura do Complexo MG Transplantes

O MG Transplantes é composto por centros de notificação, captação e distribuição de órgãos na região Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata, Sul, Oeste, Nordeste e Leste do estado. É responsável por coordenar a política de transplantes de órgãos e tecidos em Minas Gerais, regulando o processo de notificação, doação, distribuição e logística, avaliando resultados, capacitando hospitais e profissionais para a atividade.

O MG Transplantes é vinculado à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e tem seis centrais regionais: Uberlândia (Triângulo Sul), Juiz de Fora (Mata), Montes Claros (Norte), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Pouso Alegre (Sul) e Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dos 17 hospitais que realizam transplantes em Minas Gerais, oito estão na capital e nove no interior atendendo a todas as regiões do estado.

Mais informações:
Linha de orientação à população: 08000-283-7183
E-mail: mgtransplantes@saude.mg.gov.br
Sede do MG Transplantes: Avenida Professor Alfredo Balena, 400/ 1º andar, bairro: Santa Efigênia, Belo Horizonte (MG)
Telefones: (31) 3219-9200 e (31) 3219-9211

Fonte: Agência Estado

Redação Paranaíba Agora

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Um grave acidente tirou a vida de Celso Araújo da Um grave acidente tirou a vida de Celso Araújo da Silva, de 44 anos, na tarde dessa segunda-feira (5), no km 512 da BR-365, próximo à localidade de Celso Bueno, em Monte Carmelo, no Alto Paranaíba.

Segundo informações apuradas, Celso viajava como passageiro em uma motocicleta que seguia no sentido Patrocínio–Uberlândia. Em determinado momento, o condutor perdeu o controle do veículo, fazendo com que Celso se desequilibrasse e caísse na pista. Uma carreta que trafegava logo atrás não conseguiu evitar o atropelamento. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o óbito. O motociclista sofreu várias escoriações e foi encaminhado para Monte Carmelo para receber atendimento médico.

Equipes de resgate e um guincho leve da concessionária EPR Triângulo atuaram na ocorrência. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve presente para registrar a ocorrência, apurar as causas do acidente e controlar o fluxo de veículos na rodovia.

O motorista da carreta também precisou ser atendido por conta do abalo emocional provocado pelo acidente. Ele foi levado para o Pronto Socorro de Patrocínio.

Celso Araújo da Silva era residente em Patrocínio, mas natural de Monte Carmelo, cidade onde aconteceu a tragédia.
Na manhã desta terça-feira (6/5), a Polícia Civ Na manhã desta terça-feira (6/5), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandado de prisão preventiva contra um homem, de 38 anos, investigado por estuprar a enteada, uma adolescente de 16 anos, em São Gotardo, Alto Paranaíba. O suspeito foi localizado no município de Luz, Centro-Oeste mineiro, onde estava trabalhando como servente de pedreiro.

A investigação, conduzida pela Delegacia em São Gotardo, teve início após a vítima revelar os abusos à família, indicando que os fatos teriam ocorrido quando ela tinha 9 anos, durante o período em que o suspeito se relacionou com a mãe dela. Segundo o relato, o padrasto a obrigava a manter relações sexuais sob ameaça, inclusive afirmava que mataria a companheira caso a menina recusasse.

De acordo com as apurações, o silêncio da vítima perdurou por anos devido ao medo de represálias. Recentemente, no entanto, após nova abordagem ameaçadora do suspeito em local público, a adolescente decidiu relatar os fatos à mãe. A denúncia foi, então, encaminhada à Polícia Civil, que instaurou inquérito e ouviu testemunhas e a própria vítima.

Com base nos elementos reunidos, a PCMG representou pela prisão preventiva, deferida pelo Poder Judiciário. O suspeito foi localizado e preso na cidade do Centro-Oeste de Minas, que fica distante cerca de 100 quilômetros do município onde os abusos ocorreram, com apoio da Delegacia em Luz.

Segundo o delegado responsável pela investigação, Bruno Henrique, a cooperação entre as delegacias foi fundamental para efetivar a prisão. “Casos como esse demandam sensibilidade, firmeza e ação coordenada entre as unidades policiais, para garantir justiça à vítima e segurança à sociedade”, observa.

O investigado já possui histórico criminal de violência doméstica e responde a outros inquéritos policiais. Ele foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça.
Na próxima quinta-feira, dia 8 de maio, às 17h, Na próxima quinta-feira, dia 8 de maio, às 17h, o Quartel da Polícia Militar de Rio Paranaíba será palco de uma importante Reunião Comunitária Rural. O encontro terá como foco a safra de café 2025 e contará com a participação de produtores rurais, autoridades e representantes da comunidade local.

Com o lema “Vamos juntos fortalecer ainda mais a Segurança Rural de Rio Paranaíba”, a reunião busca unir esforços entre a PM e os produtores para garantir a tranquilidade no campo durante este período tão importante para a economia local.

Durante o evento, serão apresentadas estratégias, orientações e medidas de prevenção para coibir crimes no meio rural, assegurando a proteção da produção desde a colheita até o escoamento. A expectativa é de que sejam discutidas ações práticas, baseadas no diálogo direto entre produtores e a Polícia Militar, reforçando o compromisso de todos com a segurança e a qualidade de vida no campo.

O encontro acontecerá no Quartel da PM de Rio Paranaíba, localizado na Rua Capitão Franklin de Castro, nº 2255.
Nesta terça-feira, 6 de maio de 2025, a Carpec de Nesta terça-feira, 6 de maio de 2025, a Carpec de Carmo do Paranaíba foi palco de uma importante reunião com produtores rurais, cooperados, autoridades municipais e representantes da Polícia Militar. O encontro teve como foco principal discutir a segurança rural no município, especialmente neste período crucial de colheita do café.

Participaram da reunião o Capitão Deyvison, Comandante da 90ª Companhia, e o Tenente Náigler, Comandante de Pelotão da 90ª Companhia. A conversa abordou o panorama atual da segurança no campo, as expectativas para a safra de café 2025, os desafios enfrentados e as estratégias que serão adotadas para prevenir crimes durante todo o processo produtivo — desde a colheita até o escoamento.

Durante o encontro, o Tenente Náigler se apresentou aos presentes e compartilhou experiências bem-sucedidas de projetos de segurança rural aplicados em outros municípios mineiros. Ele detalhou ainda os desafios específicos do período da colheita e as ações planejadas para garantir a tranquilidade no campo, como a proteção do café no pé, no terreiro, no beneficiamento e no transporte final.

A Polícia Militar reafirmou seu compromisso com o produtor rural mineiro, destacando que continuará promovendo ações que fortaleçam a segurança no campo e contribuam para um ambiente produtivo mais seguro e uma melhor qualidade de vida no meio rural.
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