Uma forte chuva que caiu na tarde desta segunda-feira (17) em Rio Paranaíba, assustou moradores e comerciantes. A chuva começou por volta das 13h30 e em pouco tempo, ruas se transformaram em rios, alagando comércios e residências em diversos pontos da cidade.
Na Rua João Leandro, a forte enxurrada que desce dos bairros que ficam na parte alta da cidade, invadiram o mercadinho que fica no cruzamento com a Rua Tristão Furtado. Por pouco, o estabelecimento não teve um prejuízo. Em conversa com a nossa redação, o proprietário do local, Sérgio, disse que é só chover mais forte que a água entra dentro de seu estabelecimento e que o problema já vem arrastando há anos.
https://youtu.be/metfDsSwY_Y
Ele conta que teve que correr para colocar as frutas e verduras que estavam no chão em um local mais alto para não molhar. O estabelecimento ficou cheio de sujeira e os vídeos são de impressionar.
No bairro Novo Rio, a população também está sofrendo. Além da Rua Celestino Barbosa não ter sido concluída, os moradores sofrem com muito barro e água que desce dos bairros acima. Na Rua Prefeito Agnaldo Nicodemos da Silva, um morador gravou a forte enxurrada que descia no momento do temporal.
Já na Rua José de Souza Barros, onde a rede de drenagem pluvial já está concluída, a enxurrada quase encontrou nos dois lados da via, mostrando que não foi solucionado o problema. Um verdadeiro rio se transformou a Avenida dos Cafeicultores.
Além disso, diversas tampas de esgoto se abriram com a grande quantidade de água. Isso acontece, segundo as informações, porque diversas casas estão com a água de chuva interligada na rede de esgoto da cidade e que, devido o grande volume de água, a rede não suporta.
Nossa redação entrou em contato com o secretário de infraestrutura, transporte e obras do município e aguarda uma posição. Segundo o site Clima Tempo, estavam previstas pancadas de chuva à tarde e à noite em Rio Paranaíba. A possibilidade era de 86% de chances para cerca de 15 mm. A máxima deverá chegar os 31° C e mínima não deve passar dos 18°C.
Texto: Gilberto Martins