
A autora do homicídio ocorrido na madrugada do último domingo (10) em Chaves, foi presa pela PM em Carmo do Paranaíba. De acordo com as informações do boletim de ocorrência, Juliana Cristina Fernandes de 29 anos foi localizada e abordada por volta das 23h no bairro Paranaiba.
Ao ser indagada sobre o homicídio onde ela é a principal suspeita, Juliana não quis responder às perguntas e nem fornecer seus dados pessoais para o registro da ocorrência. Ainda segundo as informações do boletim, ela tentou evadir do local da abordagem desobedecendo a ordem policial.
No momento da abordagem, a autora estava bastante exaltada com fortes sintomas de embriaguez. Em relatos aos militares, Juliana confessou que teria ingerido bebida alcóolica e feito uso de crack. Durante o registro da ocorrência, na sala de operação do batalhão em Carmo do Paranaíba, ela disse que não residia em Chaves a bastante tempo e que não esteve lá na data do homicídio, contradizendo o que foi relato pela testemunha.
Juliana ainda ressaltou que não iria dizer quem seria o autor do homicídio, dando a entender que ela seria coautora do crime. Em conversa com os militares, a testemunha disse que presenciou Juliana e Rosivan Caetano de Brito de 36 anos, vítima do homicídio. Ela ainda ressaltou que a vítima devia um alto valor em drogas e que Juliana iria acertar o valo de qualquer jeito.
Assim, a autora foi levada até a Delegacia da Polícia Civil em Patos de Minas, para as demais providências judiciais.
RELEMBRE O CASO
Na madrugada do último domingo (10), Rosivan e Juliana faziam uso de bebida alcóolica em uma residência no distrito de Chaves, quando em determinado momento, vizinhos ouviram barulho de uma discussão entre os dois.
A irmã de Juliana ao chegar na referida residência, encontrou Rosivan caído ao solo com uma grande quantidade de sangue ao seu redor. A Polícia Militar de Arapuá foi acionada para registrar o fato.
Uma ambulância da prefeitura de Arapuá chegou ir até o local, porém, a equipe médica constatou o óbito de Rosivan com um corte profundo no pescoço. Juliana evadiu do local logo em seguida em direção à Carmo do Paranaíba.
A perícia técnica da Polícia Civil também foi acionada para realizar os trabalhos de praxe e liberar o corpo para o IML de Patos de Minas. Rosivan era natural do estado da Bahia e já tinha diversas passagens.
Texto: Gilberto Martins