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Para especialistas, churrasco de domingo é vilão do aquecimento global

Redação Paranaíba Agora Por Redação Paranaíba Agora
3 de novembro de 2016
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Agrocarmo

churrasco2016

Para especialistas, churrasco de domingo é vilão do aquecimento global. A picanha, a fraldinha e a maminha, bem salgadas, feitas na brasa, símbolos de um bom churrasco, estão se tornando inimigas do clima. É que a carne, desde a criação do gado até a mesa do brasileiro, é responsável pela liberação de grande quantidade de gases que causam o aquecimento global, segundo o Observatório do Clima (OC) – rede que reúne 40 organizações da sociedade civil. A recomendação é que o consumo de carne de boi seja menor e a produção mais eficiente.

Ivan Madeiras


Os impactos causados pela agropecuária são responsáveis por 69% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil. Estão incluídos na conta poluentes decorrentes do processo digestivo e dejetos de rebanhos, o uso de fertilizantes e o desmatamento (43% das emissões nacionais).

Os números são do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg), do Observatório do Clima, divulgados no Rio de Janeiro.

De acordo com a coordenadora de Clima e Agropecuária do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola  (Imaflora), Marian Piatto, que integra a rede do observatório na agropecuária, somente o gado de corte é responsável por 65% das emissões de gases de efeito estufa na agropecuária.

Ela explica que um dos problemas está no sistema digestivo dos animais com dificuldades de processar o capim. “O gado bovino, quando se alimenta do capim, explicando de uma maneira bem simples, elimina metano por meio do arroto e do pum. Não é como nos carros, que vemos uma fumaça cinza, mas são poluentes”.

Marina lembra que o país tem um dos maiores rebanhos do mundo, cerca de 200 milhões de animais, o que agrava o problema. “É quase um por pessoa”, comparou.

Para chegar aos 69% das emissões nacionais do setor agropecuário, o coordenador do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa, Tasso Azevedo, acrescenta que, além dos problemas com o gado, entram na conta o transporte da carga, que, na maioria das vezes, usa diesel, o mais poluente dos combustíveis e o desmatamento para criação de pasto. Na Amazônia, onde avança o uso de terras para a atividade, é comum a ocupação de áreas derrubadas com o gado, denunciou Eron Martins, do Instituto Imazon.

“A relação entre a pecuária e o desmatamento é muito estreita porque a pecuária tem uma fluidez econômica muito rápida, o que facilita colocar a pecuária nos locais de expansão (desmatadas) para ter o direito daquela área mais tarde”, disse Martins. Ele contou que é comum a extração de madeira deixar áreas degradadas que, em seguida, acabam revertidas em pasto.

Soluções visam reduzir emissões

Segundo os especialistas, às vésperas de o acordo de Paris entrar em vigor em 2017, com metas para limitar o aumento da temperatura no planeta, há espaço na agropecuária para redução das emissões, como melhor manejo de pastagens e menor uso de fertilizantes. O governo, por sua vez, deve atrelar a concessão de subsídios, como o Plano Safra, às contrapartidas ambientais. Os ambientalistas, porém, são unânimes em recomendar menor consumo de carne.

“Cada bife que a gente come é responsável por impacto ambiental. Não comemos camarão e lagosta todo o dia, por que temos a necessidade de comer uma quantidade diária de carne bovina?”, questionou Marina. Uma meta internacional para tornar a carne brasileira mais sustentável foi descartada porque o destino de 80% do gado do país é a mesa do brasileiro, disse.

Para quem pensar em adiar uma mudança de hábitos à mesa, Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, alerta que o aquecimento global é responsável por ondas de calor, com sensação térmica de 50º, como no verão, no Rio de Janeiro, falta de chuvas, como em São Paulo, e desastres ambientais. “A gente está falando de qualidade de vida e de economia, mudanças climáticas são um risco para um país que depende da agricultura e da pecuária”, afirmou.

CNA questiona números

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) questionou os dados e disse que a conta do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa é uma “visão parcial” da produção.

“Se a gente for levar em conta que o Brasil emite menos de 4% das emissões globais, que o sistema leva em conta as emissões e não o balanço, se a gente considerar os esforços empreendidos para redução das emissões no Brasil – que vêm diminuindo – e o comprometimento da propriedade rural na conservação da biodiversidade, no estoque de carbono e na recuperação de áreas degradas, [poderá constatar] que a agropecuária é uma atividade muito menos impactante do que se pintou no relatório”, afirmou o coordenador de Sustentabilidade, Nelson Ananias Filho.

“Precisamos promover políticas de recuperação de pastagens em degradação para aumentar produtividade e emitir menos gases, produzindo comida e o nosso churrasco de fim de semana”. Nelson confirma que uma pastagem bem manejada sequestra até 90% de toda emissão da pecuária.

Para incentivar o setor, o Ministério da Fazenda, por meio do Plano Safra, apresenta aos produtores técnicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de produção sustentável.

“Para o governo, é inviável financiar toda mudança tecnológica do setor. O que fazemos é mostrar as coisas que estão na prateleira e que são viáveis”, disse o coordenador-geral de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Aloisio Lopes Pereira de Melo.

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Redação Paranaíba Agora

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O condutor recebeu voz de prisão, e o veículo foi apreendido. No total, três autos de infração de trânsito foram lavrados pela PM.

A ocorrência foi encerrada com a remoção do automóvel ao pátio credenciado e o encaminhamento do autor para as demais providências legais.
A Comarca de Rio Paranaíba anunciou a abertura do A Comarca de Rio Paranaíba anunciou a abertura do processo seletivo para estagiários(as) de graduação em Direito. As inscrições poderão ser feitas entre 17 e 28 de novembro de 2025, no fórum da cidade, das 12h às 18h.

A prova escrita será aplicada no dia 02/12/2025, e a etapa de entrevistas está marcada para 10/12/2025.

O estágio oferece bolsa de R$ 1.333,00, além de auxílio-transporte no valor de R$ 231,00, pagos em pecúnia. A carga horária é de 6 horas diárias.

Informações e dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (34) 3855-1122.
O advogado Marcelo Andrade Mendonça, natural de Ca O advogado Marcelo Andrade Mendonça, natural de Carmo do Paranaíba, foi morto no início da noite desta sexta-feira (14) dentro do prédio onde mantinha seu escritório, na Praça do Rosário, em Viçosa. Segundo as informações, ele foi atacado por um cliente que invadiu o local enquanto o advogado atendia um casal.

Uma equipe da Polícia Militar passava pela região no momento do crime e conseguiu prender o suspeito em flagrante. Uma segunda pessoa também foi ferida, mas não corre risco de morte. Marcelo chegou a ser socorrido e levado ao Hospital São Sebastião, mas não resistiu.

Marcelo, de 43 anos, era formado em Direito pela UFV, pós-graduado em Direito Público e mestre em Administração Pública pela mesma instituição. Além da advocacia, atuou como professor universitário por mais de uma década e ocupou cargos jurídicos em Ponte Nova e Viçosa. Desde 2018, era procurador municipal especializado em Direito Urbanístico, Obras e Meio Ambiente.

A OAB de Viçosa divulgou nota lamentando o assassinato e cobrando investigação rigorosa. A Faculdade Dinâmica, onde Marcelo lecionou, também manifestou pesar.

A perícia foi acionada e a Polícia Civil investiga o caso.
🇧🇷 15 de Novembro – Dia da Proclamação da Repúblic 🇧🇷 15 de Novembro – Dia da Proclamação da República

A data marca um dos passos mais importantes da nossa história. Um lembrete de que construir um país melhor depende de compromisso, responsabilidade e da força de quem acredita no futuro.

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