Mãe, tia, avó e avô de uma criança de 5 anos, morta durante um ritual de evocação e incorporação de espíritos, foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio doloso – quando há intenção de matar. O líder espiritual e um assistente dele também foram indiciados pelo crime, que aconteceu em Frutal, no Triângulo Mineiro, em março deste ano.
A PC ainda pediu que as prisões temporárias fossem convertidas em preventivas, mas que não será aplicada ao avô e ao assistente do líder espiritual. A eles, a Justiça concedeu liberdade provisória.
Entenda
Segundo a entidade, os envolvidos contaram que a criança morreu em decorrência de um acidente com álcool e churrasqueira, mas as investigações esclareceram que se tratava de homicídio. O líder do ritual teria jogado álcool com ervas no corpo da criança, e na sequência, ateado fogo usando uma vela.
A vítima foi queimada viva na presença dos familiares, e morreu após ter todo o corpo atingido pelas chamas. Ela estaria doente à época, e teria sido levada ao ritual para ser curada.
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