Uma mulher de 35 anos foi morta a facadas na frente do filho de 8 anos, na noite de terça-feira (12), em Uberlândia. O suspeito é o ex-marido da vítima. Um vídeo mostra o momento em que ele foge do local do crime de carro, levando o filho.
Conforme a Polícia Militar (PM), Wellen Kássia Cardoso de Melo foi morta na Rua Américo Ceppi, no Bairro Brasil. A cunhada da vítima teria encontrado o corpo ensanguentado e acionou a corporação.
Wellen já havia sido vítima de um sequestro efetuado pelo companheiro, com ajuda de comparsas, em 2020, na época em que estava separada do homem.
O crime ocorreu por volta das 19h. Após o crime, ele pegou o filho, levou para a irmã e fugiu do local. A irmã estranhou a situação, pois ele não falou para onde estava indo e estava com algumas malas, dizendo que não voltaria mais. Com a suspeita, a irmã foi até a casa dele e encontrou a cunhada morta.
O homem fugiu do local e foi para Goiás, onde foi localizado pela Polícia Militar (PM) por volta da meia-noite, em Cachoeira Alta.
O suspeito, após ser preso, passou informações diferentes do que foi constatado pela perícia. “Ele alegou que ela [vítima] vinha traindo ele. E aí, em momento de raiva, os dois entraram em luta corporal, ele tomou a faca da mão dela e, segundo ele, desferiu apenas um golpe no pescoço”, detalhou o tenente Hector Bispo.
Saída da prisão
A delegada Lia Valechi, responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, disse nas redes sociais que o suspeito estava preso por sequestro e ameaça contra ela, além de outros crimes.
Ainda conforme a delegada, há 2 meses, ele teve progressão de pena. A vítima reconciliou com o suspeito, voltou a morar com ele e retirou a medida protetiva.
De acordo com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o homem havia recebido alvará de soltura no dia 9 de abril deste ano, quando saiu do Presídio de Uberlândia. Ele havia dado entrada em maio de 2020. O suspeito ainda tem outra passagem pelo sistema prisional, em 2011.
O g1 procurou as advogadas do suspeito, que informaram que iriam falar com ele primeiro, tomar ciência da acusação para posteriormente prestar esclarecimentos.
g1