Um jovem de 24 anos natural de Rio Paranaíba vem se destacando em eventos pelo país voltado para a cutelaria em todo país. Julian Antunes já possui diversos prêmios e este é o terceiro ano consecutivo que ele é premiado. O último evento foi realizado durante o fim de semana na Casa de Portugal em São Paulo, onde reuniu centenas de artistas e artesãos de diversas partes do Brasil.
Neste ano, de acordo com informações obtidas com exclusividade pelo Paranaíba Agora, Julian conquistou o prêmio de melhor adaga, melhor espada e melhor bainha. No cartaz de divulgação do evento, a adaga que está estampada no cartaz de divulgação do IX Salão Paulista de Cutelaria é de sua autoria.
Os participantes que são premiados são categorizados em: Melhor Iniciante, Melhor Faca de Caça, Melhor Faca Bowie, Melhor Faca de Campo, Melhor Faca de Luta, Melhor Faca Tática, Melhor Faca integral, Melhor Faca Gaúcha, Melhor Faca de Cozinha, Melhor Canivete Tradicional, Melhor Canivete Tático, Melhor Lâmina Brut Forge, Melhor Faca Sorocaba, Melhor Aço Damasco, Melhor Adaga, Melhor Machado, Melhor Lâmina de Arte, Melhor Bainha, Melhor Espada, Melhor Lâmina em Colaboração e Destaque do Salão.
Julian fabrica todas as peças em casa, segundo fotos publicadas em um perfil numa rede social. Nas fotos é possível ver o processo de fabricação, bem como, o produto finalizado. A maioria dos cuteleiros no Brasil trabalham com a confecção de facas e o evento contou com várias atrações nacionais e internacional, incluindo Rick Bala de Presidente Prudente de São Paulo e Maurício Dobruski de Ponta Grossa no Paraná.
O evento é realizado desde 2009 e trata da parte mais nobre da cutelaria, ou seja, o trabalho minucioso e técnicas elaboradas por artesãos e artistas. Segundo a coordenação, ‘o evento investe também na cutelaria comercial, apresentando aos visitantes tanto peças nacionais quanto importadas’ e também ‘opções para todos os gostos, das mais simples e de preços acessíveis até as sofisticadas, artísticas e colecionáveis’. No evento também possível conhecer e comprar as máquinas e ferramentas que são utilizadas para a atividade.
Texto: Gilberto Martins – Com informações do Jornal Mundo Lusíada