Uma mulher de 55 anos caiu em um golpe por telefone e acabou autorizando um empréstimo no valor de R$ 12.900. O caso foi registrado na segunda-feira (8), em Uberaba.
Ela contou à Polícia Militar (PM) que os golpistas fingiram ser da agência bancária na qual é cliente e disseram que deveria baixar o aplicativo do banco para bloquear um suposto desconto de R$ 66,00 de um benefício do Governo Federal.
Enquanto seguia o passo a passo do suposto funcionário, a vítima percebeu que se tratava de um golpe. Ela então procurou o banco e foi orientada a registrar um boletim de ocorrência e não usar o valor do empréstimo.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), golpes assim se tornaram mais comuns desde a pandemia, e é necessário ficar atento em situações assim.
O cliente deve sempre verificar a origem das ligações e mensagens recebidas contendo solicitações de dados. O banco nunca liga pedindo senha, número do cartão e nem para pedir transferência ou qualquer tipo de pagamento.
Ao receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, pegar o número de telefone que está no cartão e ligar de outro telefone para confirmar a situação.
Outros golpes e como evitar
De acordo com a Febraban, outros dois golpes se tornaram comuns nos últimos anos.
Phishing: A forma mais comum de um ataque de phishing são as mensagens e e-mails falsos que induzem o usuário a clicar em links suspeitos. Também existem páginas falsas na internet que induzem a pessoa a revelar dados pessoais.
Para garantir, não clique em links e digite o endereço no navegador. Além disso, nunca acesse links ou anexos de e-mails suspeitos. Mantenha o sistema operacional e antivírus sempre atualizados. Prefira comprar em sites conhecidos, e nunca use computadores públicos para comprar algo no comércio virtual. Não repasse a outra pessoa nenhum código fornecido por SMS ou imagem de um QR Code enviado para autenticar alguma operação. Na dúvida, fale com o banco.
Golpe do falso motoboy: O golpe começa com uma ligação ao cliente, de uma pessoa que se passa por funcionário do banco dizendo que o cartão foi clonado e que é preciso bloqueá-lo. Ele diz que é cortá-lo ao meio e pedir um novo pelo atendimento eletrônico. O falso funcionário pede que a senha seja digitada no telefone e fala que, por segurança, um motoboy irá buscar o cartão para perícia. O que o cliente não se atenta é que com o cartão cortado ao meio o chip permanece intacto e é possível realizar diversas transações.
Nenhum banco pede o cartão de volta ou envia qualquer pessoa ou portador para retirar o cartão na casa dos clientes. Desligue o telefone e ligue, de outro aparelho, para o banco, para verificar se realmente houve alguma irregularidade.
g1