Um filhote de Logo Guará debilitado foi resgatado na zona rural de Rio Paranaíba nesta terça-feira (12). De acordo com o biólogo, Willian Lopes, formando pela Universidade Federal de Viçosa, ele e sua equipe voltavam de um trabalho em Patos de Minas quando receberam a ligação de uma moradora relatando que havia um lobo guará ferido na propriedade de sua mãe que fica próximo ao campus da UFV na BR 354.
De imediato, a equipe deslocou para o local e constataram que se tratava de um animal de aproximadamente seis meses e estava em estado grave. Willian e o estudante de biologia do campus da UFV em Rio Paranaíba, Israel Cyborg então entraram em contato com a Polícia Ambiental e com o Centro de Triagem e Reabilitação de animais silvestres (Cetras) em Patos de Minas e relataram o fato.
Willian conta que a Polícia Ambiental disse que não poderia recolher o animal no mesmo dia da solicitação, porque a gaiola específica estava emprestada para a guarnição de Ibiá e que faria a remoção na manhã desta quarta-feira, dia 12. Diante disso, a equipe da ADAMA disponibilizou um local para que o animal fosse hospedado, alimentado e ministrado os primeiros socorros.
A Polícia Militar Ambiental de Carmo do Paranaíba buscou o animal e o levou até o Cetras, onde foi acolhido e recebeu os cuidados necessários. No centro de triagem, segundo Willian, o animal terá condições de ser tratado, reabilitado e reintroduzido na natureza.
Em conversa com a nossa reportagem, o biólogo destaque o animal está com sarna e que a maioria das feridas foram causadas pelo próprio lobo. Willian ainda ressalta que graças à união de várias pessoas o animal ganhou uma nova chance e que logo poderá voltar ao Cerrado que é o seu lugar.
O biólogo agradece à moradora e sua família que tiveram a sensibilidade de chamar uma equipe de regaste. “Fica o agradecimento à Suelaine Santos e sua família, que tiveram sensibilidade de chamar a equipe de resgate. Agradecimento à equipe da AgroAmbient Assessoria Agro-Ambiental, empresa especializada em pesquisa com animais silvestres, que faz, na região, um trabalho voluntário de resgate de animais. E à ADAMA, que realiza um trabalho relevante, cuidando dos animais em situação de abandono e não se furtou em ajudar em mais esse resgate’, finalizou.