O delegado titular da Polícia Civil de Carmo do Paranaíba alerta a população em geral sobre o aumento nos números de estelionatos na cidade. A autoridade policial diz que a uma das ações que está acontecendo no município e região do Alto Paranaíba é o crime chamado de “falso sequestro”. Ele conta que nesse golpe os criminosos ligam para um determinado familiar, na maioria das vezes pais, repetindo um gesto comum que já vem de tempos atrás.
Segundo o delegado, de forma geral, os criminosos vão ligando até conseguir que alguma pessoa caia no golpe. Os indivíduos ligam no telefone fixo ou celular da vítima e, quando o familiar o qual eles dizem ter sido sequestrado não se encontra junto com os parentes, os bandidos entram em ação. O primeiro passo é tentar causar terror e convencer que realmente estão com a pessoa sequestrada, fazendo com que o suposto membro da família fique apavorado. Nesse momento eles já sabem também o nome do familiar que supostamente foi sequestrado.
Em seguida os estelionatários colocam uma pessoa na linha que aos gritos pede por socorro. Com isso, a vítima passa a buscar por recursos para pagar o valor pedido pelo “sequestrador” com o objetivo de libertar a pessoa sequestrada. O delegado disse ainda que, numa possível ocasião dessa natureza a melhor atitude a tomar e entrar em contato com o parente antes de tomar qualquer outro tipo de atitude. “Mas caso seja realmente um sequestro, a pessoa deve entrar em contato com a polícia pelos números tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar”, diz o delegado.
FALSO CRIME DE PORNOGRAFIA INFANTIL ENVOLVENDO MENORES
Ainda de acordo com o delegado de Carmo do Paranaíba, outra situação que aconteceu várias vezes na cidade nos últimos dias é quando o criminoso se passa por pessoa do sexo feminino (podendo ser ou não) e após adicionar a vítima no whatsapp e “puxar” assunto envia fotos íntimas para a vítima. No bate papo o estelionatário (a) ainda pede fotos da pessoa a qual se encontra conversando, que acaba enviando imagens e mensagens “comprometedoras”.
Algum tempo depois a vítima recebe uma mensagem ou ligação de uma pessoa se passando por delegado de polícia, mais especificamente do estado do Rio Grande do Sul, que diz ter relação com a Polícia Civil local e que a vítima, quase sempre do sexo masculino, está envolvida em pornografia infantil. Diante disto, o então falso delegado diz que a menor quer fazer um acordo e pede uma quantia em dinheiro para a vítima não ser presa.
O delegado Dr.Hiago finaliza dizendo que não existe nenhuma ação policial feita por Instagram, e-mail, facebook ou whatsapp. Caso algum cidadão passe por situação desta natureza é uma ação de golpista.
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Fonte: Tô na Mídia CP